Enquanto a temida temporada de gripe se aproxima, um novo estudo revela uma arma secreta para reduzir o custo de doenças similares à gripe

Enquanto a temida temporada de gripe se aproxima, um novo estudo revela uma arma secreta para reduzir o custo de doenças similares à gripe
Comunicado de imprensa | ago 28. 2019 07:22 GMT

Um novo estudo sobre economia da saúde mostra que a ingestão de probióticos pode ajudar a reduzir o custo de doenças similares à gripe. Somente nos EUA, a ingestão de probióticos pode reduzir o número de licenças médicas em mais de 54 milhões de dias por ano, de acordo com o estudo.

Doenças similares à gripe podem causar danos à produtividade da força de trabalho, aos sistemas de cuidados com a saúde e a famílias com crianças pequenas, e estima-se que causem prejuízos anuais de 11,2 bilhões de dólares na economia dos EUA1 .

Dados de numerosos estudos já demonstram uma correlação positiva entre a ingestão de certos probióticos e a redução do número de incidentes, duração e gravidade de doenças similares à gripe2+3. O novo estudo se baseia em dados existentes para avaliar o impacto potencial de probióticos em economia da saúde no ambiente de cuidados primários nos EUA. Os achados demonstram o importante potencial de economia que a ingestão de probióticos pode ter ao reduzir o número de dias de licença médica, consultas com o médico e prescrições.

Doenças similares à gripe são um grande prejuízo para a sociedade
Doenças similares à gripe são uma categoria ampla, que inclui febre de, no mínimo, 100°F (37,8°C), tosse ou garganta inflamada. Em média, nos últimos cinco anos, houve 33 milhões de casos sintomáticos nos EUA a cada ano4.

"Probióticos já estão bem estabelecidos na indústria de cuidados com a saúde e vários estudos salientaram o potencial terapêutico de cepas de probióticos específicas, que ajudam a manter o sistema imunológico saudável e a defesa contra bactérias prejudiciais. Além dos benefícios à saúde para o indivíduo, este estudo demonstra que ingerir probióticos também contribui para reduzir custos para a sociedade e o uso de antibióticos. Nós acreditamos que o impacto dos probióticos nos cuidados com a saúde continuará a aumentar nos próximos anos à medida que liberamos o potencial das bactérias boas", afirma Andrew Scorey, vice-presidente sênior, Saúde Humana, da Chr. Hansen.

Ingerir probióticos pode ajudar a reduzir prescrições de antibióticos em 30%5
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a resistência a antibióticos é uma das grandes ameaças à saúde global, segurança alimentar e desenvolvimento hoje, e estima-se que ultrapasse o câncer como a principal causa de mortes em 2050. Estima-se que mais de 1 em 3 antibióticos prescritos para tratar de doenças similares à gripe nos EUA sejam desnecessários5.

O novo estudo revela que, nos EUA, cerca de 2,2 milhões de ciclos de antibióticos poderiam ser evitados anualmente, se a população ingerisse probióticos.

"Nós já sabemos que o uso excessivo de antibióticos pode causar a resistência das bactérias, o que significa que os tratamentos atuais não vão mais funcionar. Este estudo oferece novas evidências de como probióticos e 'bactérias boas' podem responder a alguns dos maiores desafios do mundo", acrescenta Scorey.

Novo modelo de simulação
Os resultados do estudo foram publicados no periódico Frontiers in Pharmacology e foram escritos e revisados por especialistas independentes da academia e da indústria. A Chr. Hansen patrocinou o desenvolvimento de um novo modelo de simulação utilizado no estudo. O título da publicação é: Probiotics reduce healthcare cost and societal impact of flu-like respiratory tract infections in the USA: An economic modeling study.

Os dados implícitos utilizados no estudo vieram de duas revisões independentes: York Health Economics Consortium (YHEC) and Cochrane2+3. Os ensaios clínicos nessas revisões utilizaram 22 cepas probióticas, incluindo Lactobacillus rhamnosus e Bifidobacterium animalis, da Chr. Hansen.

"Este estudo se baseia em ensaios clínicos independentes e traduz os achados clínicos em custo e impacto nos cuidados primários com a saúde. Os resultados apresentam um caso muito sólido a favor dos probióticos. Na Chr. Hansen, nós continuaremos a nos basear nesses achados, examinando atentamente como cepas específicas podem auxiliar este setor da saúde. Como resultado deste estudo, agora nós temos um novo modelo de simulação que nos proporcionará novos meios de trabalhar com dados nos estudos futuros", explica Adam Baker, gerente sênior, Desenvolvimento em Saúde Humana, da Chr. Hansen.

A Chr. Hansen é proprietária de algumas das cepas probióticas mais bem documentadas do mundo. O grande número de publicações científicas e estudos clínicos sobre estas cepas indica que elas podem ter efeitos benéficos sobre a função imunológica.

1) Putri WCWS et al. 2018. Economic burden of seasonal influenza in the United States. Vaccine.

2) Hao et al. 2015. Probiotics for preventing acute upper respiratory tract infections. Cochrane database of systematic reviews.

3) King et al. 2014. Effectiveness of probiotics on the duration of illness in healthy children and adults who develop common acute respiratory infectious conditions: A systematic review and meta-analysis. British journal of nutrition.

4) Centers for Disease Control and Prevention: Estimated Influenza Disease Burden, by Season – United States, 2013-14 through 2017-18

5) Redação CDC. 2016. CDC: 1 em cada 3 prescrições de antibióticos não é necessária.


A Chr. Hansen é uma empresa de biociência global e diferenciada, que desenvolve soluções com ingredientes naturais para as indústrias alimentícia, nutricional, farmacêutica e agrícola. Na Chr. Hansen, estamos em uma posição privilegiada para impulsionar mudanças positivas por meio de nossas soluções microbianas. Há quase 150 anos, nós trabalhamos para possibilitar uma agricultura sustentável, uma melhor alimentação e uma vida mais saudável para mais pessoas em todo o mundo. Nossas plataformas de tecnologia microbiana e de fermentação, que incluem nossa ampla e relevante coleção de cerca de 50 mil cepas microbianas, têm um potencial revolucionário. Atendendo às necessidades dos clientes e às tendências globais, nós continuamos a desbloquear o poder das bactérias boas para responder aos desafios globais, como o desperdício de alimentos, a saúde global e o uso excessivo de pesticidas e antibióticos. Como a empresa de biotecnologia mais sustentável do mundo, nós tocamos a vida de mais de 1 bilhão de pessoas todos os dias. Impulsionados por nosso legado de inovação e curiosidade pela ciência pioneira, nosso objetivo “To grow a better world. Naturally.” está no centro de tudo que fazemos.

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